Levantamento da flora e fauna (invertebrados) amazônica de uma subárea no município de Benevides (PA), Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.002.0002

Palavras-chave:

Amazônia, Fauna e flora, Diversidade

Resumo

A floresta tropical amazônica possui uma das maiores diversidades florísticas e faunísticas endêmicas se comparado a qualquer outro biótopo do planeta. No Brasil se encontra a maior parte da Floresta Amazônica, cerca de 60 %, sendo que o conhecimento atual desta biodiversidade é considerado extremamente heterogêneo. Dessa forma, essa pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento da flora e fauna, especificamente de invertebrados, amazônica em uma parcela de floresta no município de Benevides, Pará, para se ter um maior conhecimento sobre as espécies pertencentes em tal área.  Em meio aquático, o método de coleta foi através da rede de coleta aquática; já em solo, foram utilizadas diversos métodos e armadilhas: rede entomológica, rede de varredura, Armadilha de Malaise, busca ativa com morteiro (frasco coletor), iscas doces e salgadas, pitfall e rede de coleta aquática. As amostras obtidas em campo foram triadas no Laboratório de Biologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Como resultado, viu-se que, na água, houve a predominância das ordens de Odonata (18,69%), Crustacea (14,95%), Hymenoptera e Ephemenoptera (ambos com 10,28%), enquanto que, no solo, nos diferentes tipos de armadilhas e coletas predominaram as ordens: Collembola, Hymenoptera, Coleoptera, Diptera, Hemiptera e Lepidoptera. A vegetação da parcela de floresta deste estudo mostrou-se composta, em sua maioria, por: ervas, (58,75%) e árvores (23,24%). Ao fim do trabalho, concluiu-se que, na área de pesquisa, há diversidade de invertebrados e indicadores de qualidade, tanto no solo quanto na água. Dessa forma, é indispensável que se mantenha a floresta local, evitando impactos futuros na fauna e flora existentes.

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Biografia do Autor

Nathália Obando Maia Mendes, Universidade Federal do Pará

Engenheira Ambiental formada pela Universidade do Estado do Pará (2020). Mestranda em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento sustentável. Pós Graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade Faci Wyden. Atuou no Comitê Local de Sustentabilidade na EMBRAPA Amazônia Oriental e na Assessoria de Planejamento e Gestão na Companhia de Saneamento do Pará. Experiência nas áreas de Gestão Ambiental principalmente voltado para Logística Reversa e Impactos Socioambientais em comunidades, e também em Agricultura Urbana e Periurbana, especialmente no município de Belém

Larissa Rodrigues do Rozario Teixeira, Universidade do Estado do Pará

Possui graduação em Ciências Naturais - Habilitação em Quimica, pela Universidade do Estado do Pará. Tem Experiência na Área de Ciências Naturais, com Ênfase em Química, tem experiência como monitora no ensino de química, pelo Centro Planetário. Pariticipou como Bolsista da Residência Pedagógica atuou no ensino básico de Instituições Públicas. 

Layse Rodrigues do Rozario Teixeira Lins, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Ecologia Aquática e Pesca (UFPA/ NEAP); Especialização em Educação Ambiental (FAVENI). Licenciada em Ciências Biológicas no Instituto Federal do Pará - Campus Belém (2021). Formada no curso de Tecnologia em Aquicultura (2015) pelo (Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal); vivenciou experiência na área de Recursos Pesqueiros, com ênfase em Aquicultura e Engenharia de Pesca.

Cristiane Modesto do Nascimento , Universidade Federal do Pará

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará. Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (em andamento). Especialização em Análises das teorias de Gênero e Feminismo na América Latina pela Universidade Federal do Pará (em andamento). Foi bolsista do Observatório da Educação Escolar indígena dos Territórios Etnoeducacionais Amazônicos (CAPES/CNPQ). Atualmente, é pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Populações Indígenas Eneida Corrêa de Assis (GEPI/UFPA) nas linhas de pesquisa de Educação Escolar Indígena, Saúde Indígena e políticas públicas. Possui experiência nas áreas de Metodologia Cientifica e elaboração de projetos, Antropologia da Saúde, Antropologia Urbana, Etnologia Indígena, Educação, Ciberativismo Indígena e na temática das políticas públicas ligadas ao povos indígenas.

Bruna Borges de Araújo , Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2019).

Rafael Rabelo Ferreira da Silva, Universidade Federal do Pará

Mestrando em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas (UFPA/EMBRAPA). Especialista em Sustentabilidade e Políticas Públicas (FAVENI). Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); Desenvolve pesquisa em ciências ambientais com foco no uso dos recursos naturais, análise socioeconômica e relações de gênero.

Leonaldo de Carvalho Brandão, Universidade Federal do Pará

Dourando em Engenharia Agrícola, FEAGRI/UNICAMP; Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, INEAF/UFPA/EMBRAPA (2023); Licenciatura em Ciências Biológica, ICB/UFPA (2020); Coordenador de articulação da Associação das comunidades remanescentes de quilombo das Ilhas de Abaetetuba-PA, ARAQUIA. 

Odenira Corrêa Dias , Universidade Federal do Pará

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA), no Instituto amazônico de agriculturas familiares Ineaf/UFPA. Bacharel em Agronomia pelo Campus Universitário do Baixo Tocantins/ Cametá (CUNTINS) (2022), da Universidade Federal do Pará (UFPA). Integrei a empresa Júnior do Curso de Agronomia da UFPA/ Campus- Cametá nos anos de 2018-2021 e da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB). Atualmente faço parte do grupo de pesquisa em Desenvolvimento Rural e Inovação sociotécnica (DRIS), e Grupo de Pesquisa Dispositivos, Instituições, Desenvolvimento e Agroecologia (DIDRA). Principais temas de pesquisa são: agriculturas familiares, comunidades quilombolas, quintais agroflorestais, práticas culturais. 

Rafael Ribeiro Meireles, Universidade do Estado do Pará

Possui Técnico em Segurança do Trabalho e Graduação em Engenharia Ambiental.

Vitoria de Vasconcelos Monteiro, Universidade do Estado do Pará

Engenheira Ambiental formada pela Universidade do Estado do Pará - UEPA (2020). Atuou como estagiária na Gerência de Projetos de Comércio, Serviço e Resíduos (GECOS), na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS/PA, sendo responsável por auxiliar no processo de licenciamento ambiental de atividades de comércio e serviço no estado do Pará. Possui experiência nas áreas de Gestão Ambiental principalmente voltado para resíduos sólidos e logística reversa.

Publicado

2023-01-09

Edição

Seção

Organização da Biodiversidade