Insumos para a produção orgânica: um estudo entre Paranoá, Distrito Federal, Brasil e Granada, Meta, Colômbia.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0012

Palavras-chave:

Insumos, Produção orgânica, Estado da arte, Brasil , Colômbia

Resumo

A regulamentação da produção orgânica no Brasil foi dada pelos decretos e pelas instruções executadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As contribuições e instruções normativas estabeleceram o Regulamento Técnico para os Sistemas de Produção Orgânica, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas para uso nos Sistemas de Produção Orgânica (BRASIL, 2011a, 2014). Os insumos utilizados na produção orgânica apresentam um quadro regulamentar específico para reduzir o impacto ambiental e os procedimentos de registro são mais rápidos. As regras para a produção de insumos incluem aspectos relacionados à toxicidade e à eficiência agronômica. No Brasil, os produtos fitossanitários que só possuem produtos permitidos na legislação orgânica recebem, após o devido registro, a denominação de “produtos fitossanitários com uso aprovado para agricultura orgânica” (BRASIL, 2011b). No entanto, uma vez que uma grande parte desses insumos podem ser produzidos no campo dos estabelecimentos rurais, a agricultura orgânica é apresentada como um mercado inovador, mesmo para o agricultor familiar, como resultado da baixa dependência de insumos externos, o aumento de valor agregado ao produto com o aumento da renda para o agricultor e a propiciação da conservação dos recursos naturais (SOARES; CAVALCANTE; JUNIOR, 2008). Neste contexto, além de apresentar o estado da arte da legislação brasileira sobre os insumos permitidos, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar o panorama principal dos insumos disponíveis para a produção orgânica brasileira e, nesse sentido, realizar uma análise dos insumos para a produção orgânica entre Paranoá, Distrito Federal (Brasil) e o município de Granada, Meta (Colômbia), porque neste país ainda há necessidade de avançar na certificação orgânica, no momento existe apenas o selo nacional de alimentos ecológicos do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR), mas não orgânicos.

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Biografia do Autor

Jorge Luis Triana Riveros, Universidade de Brasília

Doutorando em Política Social com habilitação em Política, Estado e Sociedade pela Universidade de Brasília, Mestre em Agronegócios com habilitação em Agricultura Familiar, Competitividade e Sustentabilidade no Agronegócio pela Universidade de Brasília e Engenheiro Agrônomo pela Universidad de los Llanos (Colômbia). Atualmente é Professor Universitário Voluntário vinculado ao Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB). Atua na análise, compreensão e implementação de políticas públicas, estuda o fenômeno das migrações da juventude rural em América Latina, além de pesquisar as interações entre as políticas e a sociabilidade capitalista, emancipação política e humana, tendências e perspectivas de programas sociais. Possui experiência como pesquisador, professor, gestor e consultor internacional.

Ana Maria Resende Junqueira, Universidade de Brasília

Graduação em Agronomia, pela Universidade de Brasília, Brasília - DF (1984). PhD em Produção Vegetal, pela University of Wales, Grã-Bretanha (1994). Pós-Doutorado em Gestão da Qualidade na Produção Agrícola, pela University of Queensland, Austrália (2006). Professora do Curso de Graduação em Agronomia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios. Criou o Programa de Educação Tutorial da Agronomia - PET AGRONOMIA (2010). Tutora do PET AGRONOMIA. Coordenadora do Curso de Graduação em Agronomia da Universidade de Brasília (2010-2014). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (PROPAGA) (2019-2021). Coordenadora do Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia e Agricultura Orgânica da Universidade de Brasília (CVTUnB). Tem experiência nas áreas de produção vegetal, manejo integrado de pragas, sistemas sustentáveis de cultivo de hortaliças, sistemas agroflorestais, contaminação de alimentos, percepção de consumidores sobre a qualidade de alimentos, cadeias curtas e novos arranjos de comercialização de produtos agrícolas. 

João Paulo Guimarães Soares, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

João Paulo Guimarães Soares concluiu o Doutorado em Zootecnia (Produção Animal) [Jaboticabal] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em 2002. Pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -Embrapa Cerrados e professor colaborador do PROPAGA/FAV/UnB. Publicou 51 artigos em periódicos especializados, 2 livros técnicos, 15 capítulos de livros e 162 trabalhos em anais de eventos. Ministrou 62 cursos e 83 palestras sobre sistemas orgânicos de produção animal. Participou de 6 eventos no exterior e 38 no Brasil. Atualmente compõe os projetos de pesquisa "Observatório do Leite Orgânico: contribuições para o desenvolvimento da cadeia, da inteligência territorial e de subsídios à elaboração de políticas públicas" e de ensino "Cadeia Produtiva de Alimentos Orgânicos". Atua na área de Zootecnia-Nutrição de Ruminantes-Forragicultura e pastagens, com ênfase em Sistemas Orgânicos de produção animal (Leite, Carne e ovos). 

Edilene Sampaio, Universidade de Brasília

Professora Universitária Voluntária vinculada ao Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Membro do Projeto de Pesquisa PolinizAÇAÍ (Estudos sobre Manejo de Polinizadores como apoio à Conservação e Produção Sustentável de Açaí na Região do Estuário Amazônico) e também Pesquisadora do Grupo de Operações, Logística e Métodos de Apoio à Decisão da UnB (GOMETA). Doutoranda em Desenvolvimento Sustentável com habilitação em Política e Gestão da Sustentabilidade pela UnB (2020), Mestre em Agronegócios com habilitação em Agricultura Familiar, Competitividade e Sustentabilidade no Agronegócio pela UnB (2019) e Graduada em Tecnologia em Agronegócio pela Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo/FATEC (2014). Tem experiência na área de Gestão, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão de Responsabilidade Socioambiental, Gestão da Sustentabilidade, Gestão do Agronegócio, Gestão da Qualidade, Gestão de Operações e Serviços e Gestão de Projetos, tendo como foco estudos sobre Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade Socioeconômica, Operações e Serviços, Agricultura Familiar e Políticas Públicas e Meio Ambiente. 

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente