Prevalência de protozoários gastrintestinais em cães e gatos na região sul do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0008

Palavras-chave:

Animais de companhia, Diagnóstico, Fezes, Parasitos gastrintestinais, Zoonoses

Resumo

Este trabalho teve como objetivo, determinar a prevalência de protozoários gastrintestinais em cães e gatos na região sul do estado do Rio Grande do Sul. Para a realização deste estudo, foram utilizados resultados de exames coproparasitológicos de amostras fecais analisadas no Laboratório de Doenças Parasitárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas entre Janeiro de 2019 e Julho de 2021. Neste período, foram recebidas e analisadas, 334 amostras, sendo 265 de cães e 69 de gatos. As técnicas utilizadas para análise do material foram as de Willis Mollay e a de Faust. Observou-se que 23,8% (63/265) das amostras de cães e 24,6% (17/69) das amostras de gatos, foram positivas para protozoários. O parasito mais prevalente em cães foi o Giardia spp., presente em 15,5% (41/265) das amostras, enquanto nos gatos, houve predomínio de Cystoisospora spp. (14,5%). Os resultados encontrados neste trabalho, indicam que há uma elevada prevalência de protozoários gastrintestinais em cães e gatos na região sul do estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a necessidade da adoção de medidas preventivas que minimizem a exposição dos animais a estes agentes e posterior disseminação no ambiente, visando a proteção da saúde animal e humana. Além disso, pelo fato das manifestações clinicas, quando presentes, serem inespecíficas, é de suma importância a realização de exames coproparasitológicos para o diagnóstico definitivo destes agentes e para que o tratamento ideal seja preconizado. 

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Biografia do Autor

Alexsander Ferraz, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em medicina veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (2011), Mestrado em Ciências pelo programa de pós graduação em zootecnia UFPEL (2015), especialização em Doenças e Zoonoses Parasitárias, pelo Programa de Residência Multiprofissional e em área profissional da saúde, pela Universidade Federal de Pelotas (2018) e Doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (2021). Colaborador dos grupos: ClinPet, grupo de pesquisa, ensino e extensão em clínica de pequenos animais e Ladopar, Laboratório de Doenças Parasitárias. 

Camila Moura de Lima, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (2016), especialização em de Pet Terapia UFPel (2017-2019), Mestrado em Ciências com ênfase em clínica médica de pequenos animais (2019-2021). Atualmente é Doutoranda do programa de pós graduação em Veterinária UFPel. Colaboradora dos grupos: ClinPet grupo de pesquisa, ensino e extensão em clínica de pequenos animais, Pet Terapia e EndocrinoPeq grupo de estudos em endocrinologia e serviço de atendimento em endocrinologia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em clínica médica de pequenos animais, comportamento de cães e gatos e Intervenções Assistidas por Animais.

Eugênia Tavares Barwaldt, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Medicina Veterinária pela Faculdade Federal de Pelotas (UFPel). Atuou como monitora da disciplina de Clínica Médica de Pequenos Animais I, como bolsista do projeto de extensão sobre guarda responsável e importância do Médico Veterinário na sociedade em escolas Municipais de Pelotas e região e foi colaboradora do Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Clínica de Pequenos Animais (Clinpet). Estagiou durante toda a graduação e possui experiência na área de Clínica Médica de Pequenos Animais.

Carolina da Fonseca Sapin, Universidade Federal de Pelotas

Médica veterinária graduada pela Universidade Federal de Pelotas (2013). Mestre (2016) e Doutora (2018) em Ciências com ênfase em patologia animal pela UFPel. Especializada na área de Pet Terapia (2020), com enfoque em intervenções assistidas por animais. Atualmente, docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), em Caxias do Sul, ministrando as disciplinas: Anatomia patológica I, Anatomia patológica II, Anatomia Animal II, Anatomia Topográfica e Inspeção de Produtos de Origem Animal. Membro do comitê de ética na utilização animal - FSG (CEUA-FSG).

Tanize Angonesi de Castro, Universidade Federal de Pelotas

Tanize Angonesi de Castro atua como fiscal sanitária de Produtos de Origem Animal. Mestranda pelo PPG em Parasitologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e especialista em Doenças e Zoonoses Parasitárias pelo Programa de Residência em Área Profissional da Saúde, na UFPEL (2019). Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) (2016). Possui interesse na área de Saúde Pública, Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva. 

Paola Renata Joanol Dallmann, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) (2021). 

Cátia Cericatto Segalla, Universidade Federal de Pelotas

É Medica Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Passo Fundo. Têm experiência nas áreas de Parasitologia, Clínicas Veterinárias e Diagnóstico por Imagem.

Tiago Felipe Barbosa Moreira, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Faculdade Vértice UNIVÉRTIX - Campus Matipó/MG, 2020 (bolsista ProUni integral). Atuou como estagiário na divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Manhuaçu (MG) com ênfase em Saúde Pública e Clínica Médica de Pequenos Animais. Atualmente atua como Residente no Departamento de Parasitologia (LADOPAR) do Hospital Clínico Veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) no Estado do Rio Grande do Sul.

Alessandra Aguiar de Andrade, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Logística pela Faculdade de São Vicente SP (2011-2012). Atualmente é graduanda de Medicina Veterinária na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Bolsista do projeto de extensão no projeto Medicina Veterinária na Promoção da Saúde Humana e Animal: Ações em comunidades Carentes como enfrentamento da Desigualdade Social, colaboradora do Grupo de Estudos em Medicina Felina (FELVET) e do grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão (Fitopeet).

Márcia de Oliveira Nobre, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (1984), mestrado em Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (1997) e doutorado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e pós-doutorado na Universidade Federal de Pelotas (2005). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pelotas e coordenadora do Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Clínica de Pequenos Animais (ClinPet) e coordenadora da área de intervenções mediadas por animais (Pet terapia) no Programa de Residência Multiprofissional (UFPel) e orientadora no Programa de Pós-graduação em Veterinária e no Programa de Pós-graduação em Parasitologia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em clínica médica de pequenos animais, desenvolvimento de produtos terapêuticos e intervenções mediadas por animais (atividade, educação e terapia).

Leandro Quintana Nizoli, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (2001), mestrado em Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (2005) e doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pelotas e responsável pelo Laboratório de Doenças Parasitárias. Tem experiência na área de Medicina Veterinária Preventiva. 

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Publicado

2022-01-01