Altitude ortométrica-normal, altitude ortométrica e suas diferenças na região centro-oeste do Brasil: Estudo de caso

Autores

  • Roosevelt de Lara Santos Junior Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0009

Palavras-chave:

Altitudes científicas, Separação geoide-quasegeoide, referências altimétricas

Resumo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no uso de suas atribuições geodésicas, adotou em 2018 como referência altimétrica do Brasil o quasegeoide e a relacionada altitude ortométrica-normal. A nova superfície de referência é determinada através do uso dos números geopotenciais calculados a partir das redes altimétrica e gravimétrica de precisão. O novo sistema altimétrico substitui o antigo sistema referido ao geoide e a respectiva altitude ortométrica. O presente estudo consiste na aplicação de uma metodologia concisa e simples ao usuário do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), através do uso exclusivo das informações disponíveis no Banco de Dados Geodésicos (BDG) do IBGE, que possibilite ao mesmo estimar as diferenças numéricas entre altitudes ortométricas-normais e altitudes ortométricas, ou seja, determinar numericamente a separação geoide-quasegeoide (SGQ), analisar e projetar as necessidades de adaptação do referencial altimétrico antigo, o geoide, para o referencial altimétrico atual, o quasegeoide, em uma dada região geográfica, no caso abordado neste trabalho, a área abrangida pela região centro-oeste do Brasil.  O resultado alcançado é promissor, pois, confirma os dados de ajustamento da rede altimétrica de precisão (REALT) do SGB realizados pelo IBGE.

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Biografia do Autor

Roosevelt de Lara Santos Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Associado III, dedicação exclusiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Instituto de Geociências, Departamento de Geodesia - Área de Geodesia. Possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná (1986) - Projeto de Final de Curso na área de Métodos de Levantamentos Cadastrais Urbanos ? (Aplicação de métodos terrestres para levantamentos cadastrais urbanos). Mestrado no Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná (1993) - Área de concentração: Geodesia Física (Aplicação do método astrogravimétrico na região do datum Chuá). Doutorado no Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná (2007) - Área de concentração Fotogrametria Digital (Extração automática de pontos de apoio para integração de imagens aéreas digitais e dados do perfilamento laser aerotransportado), bolsista DAAD, estagio de doutorado na Universidade Fredericiana de Karlsruhe (Alemanha). Tem experiência na área de Geomática com ênfase em levantamentos geodésicos, tendo atuado na iniciativa privada como profissional, consultor e empresário entre 1986 e 2002. Bolsista DAAD/SLE Curso de especialização em Redução do Risco de Desastres (RRD) e Promoção de Resiliência na Universidade Humboldt Berlin (Alemanha). Atuação na Marinha do Brasil - Superintendência de Ensino - Professor na área de Cartografia e Geodesia - Curso de Aperfeiçoamento de Hidrografia para Oficiais no âmbito da Organização Hidrográfica Internacional (OHI). Tem interesse em pesquisas na área de Geodesia Física e Levantamentos por Laser, com ênfase nos seguintes temas: determinação e modelagem das superfícies de referência em Geodesia, altitudes científicas, sistemas para determinação da gravidade, efeito indireto, RTM, monitoramento de estruturas de engenharia, automação de processos geodésicos, calibração de sensores imageadores digitais, integração de sensores de posicionamento e imageamento, Sistemas de Perfilamento Laser Aerotransportado e Terrestre (ALS/TLS). Foi coordenador do Laboratório de Pesquisas em Geodesia da UFRGS ? LAGEO entre 2014 e 2019.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

Geodésia, Cartografia e Sensoriamento Remoto