Avaliação da toxicidade de um inseticida a base de transflutrina em Lactuca sativa L.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2023.003.0006%20

Palavras-chave:

Alface, Bioensaio, Inseticida doméstico, Piretróide

Resumo

Os inseticidas piretróides são descritos como substâncias de baixa toxicidade e alta eficiência e, portanto, são amplamente utilizados nas residências e no controle de vetores causadores de doença na saúde pública. Porém, devido à alta lipofilicidade, o uso indiscriminado preocupa quanto aos efeitos em organismos não alvos após liberados no ambiente, na forma de efluentes industriais ou resíduos pós-consumo. No presente estudo, objetivou-se analisar a fitotoxicidade de um inseticida doméstico líquido a base de transflutrina por meio de bioensaio com sementes de Lactuca sativa L. O inseticida foi testado nas concentrações de 5, 10, 20 e 40% (diluições), além do tratamento controle negativo (água destilada). Avaliou-se, após cinco dias de incubação a 22 oC, a taxa de germinação, a taxa de crescimento do hipocótilo e a taxa de crescimento da radícula de L. sativa. Os resultados obtidos indicam que não houve toxicidade do inseticida, a nível de 5% de significância, porém, o tratamento de 40% apresentou um índice de crescimento relativo (ICR) de 0,6, isto é, indicando um efeito inibitório na raiz. Além disso, no tratamento de 40% houve redução do desenvolvimento de L. sativa em 50%, se comparado ao tratamento controle. Concluímos que não deve ser descartada a possibilidade da transflutrina produzir toxicidade em célula vegetal, em altas concentrações.

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Biografia do Autor

Vitoria Oliveira Dantas, Universidade Federal Rural da Amazônia

Brasileira, natural do estado do Pará, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) campus Capitão-Poço. Participei do Programa 4-H como membro voltuntário da juventude irituense (2021). Realizei Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) em Processamento Histólogico de Helmintos no Laboratório de Ecologia e Conservação (LABECA) UFRA/CP e no Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente-Prefeitura Municipal de Irituia-PA. 

Sandy de Souza Lopes, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); atualmente venho desenvolvendo meu ESO (Estágio Supervisionado Obrigatório) na EMBRAPA Amazônia Oriental, no laboratório de botânica; atuando na produção de resumos científicos; na Carpoteca ( Coleção Científica na qual fica armazenado um grande número de Frutos) reorganizando os espécimes e fazendo pesquisas relacionadas ao gênero Buchosia.

Karen Pereira da Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Discente de graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capitão Poço, estado do Pará, Brasil.

Mauro Vinicius Moraes Pinheiro , Universidade Federal Rural da Amazônia

Discente de graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capitão Poço, estado do Pará, Brasil.

Vitória Cordovil de Oliveira, Universidade Federal Rural da Amazônia

É graduanda em Biologia bacharelado na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Foi aluna de iniciação científica na área de Genética e mutagênese, com plano de trabalho no biomonitoramento toxicogenético ambiental das águas superficiais do igarapé do Braço do Antero, do município de Capitão poço - PA, utilizando o sistema - teste Allium cepa L. Além da avaliar o potencial citotóxico e mutagênico dos herbicidas glifosato e flumioxazina através do bioensaio Allium cepa L.

Antonia Claudiane de Sousa Cunha, Universidade Federal Rural da Amazônia

Discente de graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capitão Poço, estado do Pará, Brasil.

Francimary da Silva Carneiro, Universidade Federal Rural da Amazônia

Doutora em Ciências Agrárias com área de concentração em agroecossistemas da Amazônia pela Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA. Mestre em agronomia com especialidade em sistemas de produção pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP. Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA, é especialista em Gestão Ambiental e Hídrica pela Universidade Federal do Pará- UFPA, em Segurança do trabalho pela Unimais e em educação a distancia: Gestão e tutoria pela UNIASSELVI. Possui experiência nas áreas de sistemas agroflorestais, fitopatologia, genética de populações florestais, ecologia florestal, manejo e resiliência florestal, gestão ambiental, segurança no trabalho, monitoramento, proteção e conservação florestal através do uso de geotecnologia. 

Thaisa Pegoraro Comassetto, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2007). É Mestre (2011) e Doutora (2011-2015) em Eng. Agrícola - área de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela mesma Universidade. Possui experiência na área ambiental, em Saneamento Ambiental, análises ambientais e Educação e Gestão Ambiental. Durante doutorado sanduíche (2013/2014) foi visiting scholar no Department of Plant, Soil and Microbial Sciences na Michigan State University, East Lansing, MI, EUA. É docente da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) desde 2016, ministrando as disciplinas de Gestão Ambiental, Poluição Ambiental, Avaliação e Gestão de Impacto Ambiental, Limnologia, Toxicologia e Educação Ambiental para os cursos de Ciências Biológicas e Eng. Florestal. Foi Vice-Diretora da UFRA Campus Capitão Poço de 2018 a 2022, membro de NDE e de diversas comissões administrativas.

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Publicado

2023-09-30

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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